Por aqui nós gostamos de contar histórias, de preferência as mais afetivas. Acreditamos, cada vez mais, na crescente necessidade de posicionar marcas no mercado de maneira relevante e de criar vínculos com os consumidores, a partir da construção de narrativas de marca e do storytelling inteligente.
É verdade que contamos histórias desde os tempos das cavernas, seja para transmitir conhecimento para as outras gerações ou para criar memórias fortes. O fato é que a técnica se aprimorou e vieram as narrativas ficcionais e as publicitárias, entre outras. Se antes a comunicação se dava por mímicas, desenhos ou rabiscos nas pedras, agora ela se dá através da escrita, do papel, do suporte digital e até mesmo através de memes e emojis. Enfim, tudo é história e tudo comunica.
Storytelling
É uma técnica muito usada no marketing para contar histórias de maneira relevante, onde o suporte visual e as palavras se completam, para a construção de uma narrativa mais interessante. Repare que estamos falando de uma técnica muito mais persuasiva do que invasiva, onde o cliente pode participar do contexto da marca.
Através do Storytelling, a empresa pode contar histórias que mostram seus valores e expressar um estilo de vida, muito além do produto ou serviços que vende. O fato é que as pessoas estão comprando mais das marcas que fazem sentido para elas e olhando menos para o produto em si.
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E como contar histórias?
É verdade que não existe uma receita pronta, mas existe técnica e boas práticas! Alguns elementos estarão sempre presentes:
- mensagem;
- ambiente;
- personagem;
- conflito.
- Mensagem: é aquela que irá transformar e/ou marcar a vida das pessoas.
- Ambiente: ajuda a contextualizar e permite que o público entre nessa jornada com a marca.
- Personagem: é quem percorre toda a jornada e sofre uma transformação.
- Conflito: é o fator que deixa a audiência interessada na história e faz com que ela acompanhe até o fim.
Vamos ver um exemplo? No vídeo abaixo, uma campanha da IKEA, é possível identificar todos esses elementos:
Teoria “A Jornada do Herói” de Joseph Campbell
Existem várias metodologias que podem ser usadas para contar uma história, mas hoje vamos apresentar a teoria da “Jornada do Herói” de Joseph Campbell, usada com frequência na criação de histórias bem sucedidas.
A lógica de Campbell é apoiada no arquétipo “O Herói”, o indivíduo capaz de enfrentar os desafios que a vida lhe impõe, atingindo com sucesso seus objetivos. O autor descreve 17 estágios do Monomito, que podem ser organizados de várias maneiras, mas este padrão de narrativa é comum na maioria das histórias e podemos resumir em três atos: apresentação, conflito e resolução. Em outras palavras, a história tem início, meio e fim.
- Apresentação: contexto de toda a narrativa
- Conflito: Remete as dores do herói e os desafios por ele enfrentados. A maior parte da história acontece neste estágio.
- Resolução: é o fechamento, é a fase em que a história se resolve e chega ao fim.
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